Mustangs ou Mustangs são os cavalos selvagens da América do Norte. É considerado um dos cavalos mais bonitos do mundo e um dos símbolos dos Estados Unidos, mas ... Você sabia que sua origem é espanhola?
Se analisarmos a palavra gramaticalmente "Mustang" nós observamos que deriva diretamente da palavra castelhana "mustang" cujo significado define o Cavalos Mesteño em estado selvagem e sem dono. Esses cavalos, na Castela do século XIII, passaram a pertencer a quem conseguiu capturá-los.
No final do Pleistoceno equinos foram extintos na América do NorteNo entanto, durante a conquista da América, os conquistadores espanhóis reintroduziram este animal magnífico. Alguns desses cavalos tornaram-se quilombolas (animais que escapam ou perdem e se readaptam à natureza) e eles estavam se espalhando por todo o continente a partir do século XVI. As vastas planícies americanas e a ausência de predadores naturais contribuíram para sua rápida expansão.
Agora, quem são seus ancestrais? Os puro-sangue andaluzes espanhóis, árabes ou hispano-árabes sempre foram tidos como ancestrais. No entanto, alguns dos estudos de DNA mais recentes, realizado pela Universidade de Córdoba e suas congêneres nos Estados Unidos, afirmam que o cavalo Mustang americano procede especificamente dos Cavalos do Marisma do Meio Natural de Doñana.
Há uma lenda que diz que Cristóvão Colombo, que queria usar cavalos hispano-árabes na conquista do Novo Mundo, teve a troca por alguns cavalos criados perto de Sevilha. Cavalos do Pântano, talvez?
Hoje, o Mustang está em perigo de extinçãoEmbora a crescente preocupação com o meio ambiente e as criaturas que o habitam, nos faz ser positivos nesta questão. No entanto, é verdade que, apesar de ser protegido e um símbolo americano, as populações de cavalos mustang continuam diminuindo. A necessidade de pasto para o gado é uma das razões fundamentais pelas quais esses descendentes dos cavalos que os conquistadores espanhóis conduziram continuam a ser caçados em muitos lugares dos Estados Unidos.
Como é o cavalo Mustang?
Os cavalos Mustang de hoje são espécimes bastante compactos e fortes que têm uma altura entre 135 cm e 155 cm. Sua cabeça e pescoço também são pequenos, adaptados às dimensões de seu corpo. Embora não sejam cavalos particularmente grandes, eles têm tanta força e resistência que podem correr quilômetros sem se cansar.
É uma raça muito resistente que soube se aclimatar às adversidades e sobreviver em planícies e pastagens, alimentando-se de plantas verdes e arbustos espinhosos e sem a necessidade de beber muita água. Eles resistiram às intempéries, de invernos gelados a verões escaldantes. Mustags se destacam por sua grande musculatura e adaptabilidade que permite que sobrevivam não apenas em grandes planícies, mas em qualquer tipo de zona americana, do árido ao mais montanhoso.
Sua aparência costuma ser um tanto negligenciada e selvagem, o que lhes confere uma beleza peculiar. Os casacos podem ser muito variados, encontrando qualquer tipo de tonalidade e até casacos pinto e sarapintados. Embora o cavalo Mustang possa apresentar uma espécie de pelagem mais particular: uma mistura de castanhos com tons de azul que lhe conferem um brilho especial.
Quase indomada e muito inteligente, esta raça equina tem um caráter impetuoso e totalmente independente. que o ajudou a sobreviver em circunstâncias adversas. São animais suspeitos, vital para a sobrevivência deles e do rebanho.
Normal ser considerado um dos cavalos mais bonitos do mundo, certo?
História
Como já anunciamos no início do artigo, os Mustangs, conhecidos cavalos selvagens norte-americanos, não são originários deste país. Existem, no entanto, registros de equinos que povoaram as terras da América do Norte há milhares de anos, embora atualmente não tenham descendentes conhecidos. Cavalos originários da América do Norte, acabaram se extinguindo algum tempo antes do final do Pleistoceno, ou seja, há mais de 12.000 anos. Alguns séculos depois, Em 1492, os conquistadores espanhóis chegaram a este Novo Mundo montados em seus corcéis, e os cavalos logo repovoaram aquelas terras.
Os primeiros cavalos chamados cavalos Mustang eram descendentes desses espanhóis que chegaram anos atrás nas praias da Flórida e do México. Uns do cavalo árabe, outros do puro-sangue andaluz ou, como comprovam recentes estudos de DNA, do Caballo de las Marismas. Estes cavalos eles se tornaram quilombolas, espalhando-se pelas planícies e prados, aumentando rapidamente sua população.
Muitas dessas criaturas foram capturadas por Nativos americanoso que eles sabiam como ver a força e resistência que fez deste animal um excelente meio de transporte principalmente, mas também os tornou adequados para um grande número de funções diferentes. Os cavalos também se tornaram um companheiro que eles apreciavam tanto que veio substituir os cães como animal de companhia.
Ao grande número de rebanhos selvagens que surgiram, deve-se acrescentar um acréscimo aos cavalos soltos por seus donos, como os fazendeiros que os soltaram para buscar alimento no inverno e não ter que mantê-los.
No início do século XNUMX, fazendeiros americanos consideravam que havia uma superpopulação de cavalos selvagens e que isso, somado ao aumento constante dos rebanhos, colocava em perigo a alimentação de seus animais. Portanto, eles começaram a caçá-los. Aos poucos, o número de cavalos Mustang norte-americanos foi diminuindo até que eles passaram a caçá-los em massa, fazendo com que a espécie fosse ameaçada de extinção no final dos anos sessenta. Foi precisamente nos anos setenta quando No Congresso dos Estados Unidos, foi posta em vigor uma lei que proibia estritamente a caça de equinos e os declarava espécie protegida. Graças a esta lei, o número de Mustangs parou de ser drasticamente reduzido.
No final do século 30.000, havia cerca de XNUMX Cavalos Mustang na América do Norte e especialistas estimam que esse número cairia para 10.000. Isso colocou em alerta os americanos que começaram a criar projetos como "Adote um cavalo" em 1973 em Montana, com o que se tenta evitar a caça ou o sacrifício destas magníficas criaturas.
Espero que você tenha gostado de ler este artigo tanto quanto eu gostei de escrevê-lo.
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